Que egoísmo onde me descobri! Deixei a vida a fim de tua presença. Neguei a minha casa pelo teu leito álgido e teu fogo ilusório.
Leviano, inconstante. Eu queimei minhas mãos por ti, lavei o rosto no magma da tua ingratidão e fui tudo! Tudo o que arde e incendia. Me ceguei e o meu inflame te colocou para fora. Desprestei-me a ti.
Não te doeu. Não te sangrou uma lágrima. Eu verti a nossa vida em seiva vinho por nós.
Agora me presto. Então me digas para quê.