quinta-feira, 28 de abril de 2016

FORA DE TI (teu) AQUÁRIO

Fernando, Fernando... és tu o corruptor, o bandido e, Fernando, que engano foi dar a ti o pulso meu para tuas amarras e pular minha janela rumo ao teu enlace.
Que egoísmo onde me descobri! Deixei a vida a fim de tua presença. Neguei a minha casa pelo teu leito álgido e teu fogo ilusório. 
Leviano, inconstante. Eu queimei minhas mãos por ti, lavei o rosto no magma da tua ingratidão e fui tudo! Tudo o que arde e incendia. Me ceguei e o meu inflame te colocou para fora. Desprestei-me a ti.
Não te doeu. Não te sangrou uma lágrima. Eu verti a nossa vida em seiva vinho por nós. 
Agora me presto. Então me digas para quê.